Termos como “horário da leitura” estão entrando em desuso no meio social. Meios como a televisão e a Internet são os mais procurados na hora da informação. Esses métodos são eficazes, mas o prazer de estar em todos os lugares ao mesmo tempo: só o livro oferece.
Ao abrir suas páginas, você entra em estado de nostalgia. Passa a sonhar. Aos amantes da leitura, o livro torna-se local de refúgio. Ele o trata como você merece, como quer ser tratado. Ele não mente. Surpreende! Basta um pouco de curiosidade e imaginação, o restante ele faz.
Com o avanço tecnológico e cientifico, dizer que a leitura tornou-se menos necessária chega a ser abusivo. Hoje, mais do que nunca, se não lermos, estamos condenados à ignorância. O ato, bem como o hábito de ler, torna-nos cidadãos críticos, reflexivos, investigadores e transformadores.
Como em todas as outras fases da vida, o exemplo dos pais também conta muito quando o assunto é leitura. Crianças cujos pais leem bastante e se mostram apaixonados pela atividade têm muito mais chances de se interessarem por ela. Os pais devem ser o modelo. Se gostam, se estão sempre com um livro nas mãos, o jovem também vai querer fazer isso.
Levar à livrarias, rodas de leitura, eventos literários e centros culturais também ajudam muito, pois despertam a curiosidade e incentivam a intimidade do jovem com o livro. Pais que não leem e não incentivam a leitura, por tanto, não podem reclamar da falta de interesse dos filhos.
Do ponto de vista histórico, o ser humano sempre procurou formas de gravar e disseminar seus conhecimentos, seja por meio de símbolos, pinturas ou músicas. Mais tarde, com chegada da imprensa a leitura tornou-se instrumento de difusão e socializador de informações. A palavra escrita é o modo mais eficiente para transmissão, expressão e fixação de uma cultura.
Isso porque a leitura é o meio mais importante para a aquisição de saberes, na formação de um cidadão crítico e criativo para atuar na sociedade comprometida com o saber globalizado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário