“Sinto saudades da forma como fui criado. Esse é o grande mal da atualidade. Faltam valores!”
Foram essas as palavras que ouvi milhares de vezes saírem da boca de pessoas mais velhas. De acordo com os mais experientes, chegamos a uma fase onde os valores não contam tanto quanto em sua época. Perdemos nossos valores?
Talvez, mais uma forma (através do humor) de mascarar nossa realidade.
Foram essas as palavras que ouvi milhares de vezes saírem da boca de pessoas mais velhas. De acordo com os mais experientes, chegamos a uma fase onde os valores não contam tanto quanto em sua época. Perdemos nossos valores?
Talvez a resposta não seja objetiva, um sim ou um não. A questão é a forma como cada geração foi e tem sido criada.
Os tempos mudaram. Novidades chegam a todo o momento. Temos por ”obrigação” de cidadãos, aceitar e acompanhar esses movimentos universais. Antigamente, quando não existiam a Internet ou o Vídeo Game, crianças eram mais saudáveis, subiam em árvores, pulavam corda, dançavam inocentemente. Os jovens reuniam-se para conversar e “fazer festa”, não para “pegar todos” ou “encher a cara”.
Agora, crianças com seis ou sete anos, podem ser as “pessoinhas mais infelizes do mundo” se não puderem carregar nas mãos o último modelo celular ou “quase morrem” se estiver em algum lugar que não haja sinal para a Internet móvel. Não perdemos nossos valores. Eles só são vistos com outros olhos. Nem sempre são colocados em primeiro plano. Isso nos prejudica? Provavelmente. Como um filósofo disse uma vez: “Onde existe um forte general, jamais haverá soldados fracos”. Não nos importamos com o sentimento dos outros. O “eu” é que importa! Pensando nisso, podemos concluir o grave momento do egoísmo extremo. Do ter em detrimento do ser. Apesar do assunto ser sério, já ouvi uma frase que dizia: “Não vou ao enterro do Fulano, ele não estará no meu!”
É engraçado. Mas mostra de uma forma divertida, o quanto estamos nos afastando uns dos outros. O quanto estamos esquecendo o verdadeiro significado de estar junto, receber um abraço, dar um beijo, fazer um carinho. Talvez, mais uma forma (através do humor) de mascarar nossa realidade.
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